Hoje trago-vos um tema diferente, como já tinha anunciado na publicação anterior. O tema desta publicação é algo que me é muito querido. Vou dar-vos a conhecer um pouco sobre os meus 3 livros preferidos. Claro que tenho vários e foi difícil de escolher, mas estes são aqueles que realmente me marcaram mais.
3. Different Seasons (Estações Diferentes) , Stephen King
Stephen King é um autor bastante conhecido pelos seus livros de terror fantástico e ficção, como por exemplo Carrie ou The Shining. Se estes nomes não vos são estranhos, é porque já devem ter visto ou, pelo menos ouvido falar destas adaptações cinematográficas. E foi mesmo por esta razão que descobri este livro, que conta com 4 histórias diferentes (daí o título), pois 2 dos meus filmes preferidos são 2 das histórias contadas por King nesta obra. São elas:
Condenados de Shawshank - Esta é a história de um homem que é preso inocentemente e retrata a sua experiência na prisão, assim como a sua tentativa de fuga;
O Aluno Dotado - Esta foi a história do livro que mais me intrigou, por ser algo tão diferente e inesperado, em relação ao que costumo ler. Trata-se de um rapaz que sempre teve um comportamento exemplar, mas que após conhecer um homem idoso e descobrir o seu passado sombrio, o chantageia e desafia a despertar consigo todo o mal que nele existia e que estava há muito tempo enterrado;
O Corpo (adaptado ao cinema com o título Stand By Me) - Uma história sobre como a amizade é mais especial quando se é um miúdo de 12 anos em busca de aventura com os seus 3 melhores amigos.
A Técnica da Respiração - Esta é uma história macabra sobre uma mulher que está disposta a dar à luz o seu filho, mesmo que para isso o tenha de o manter vivo nas condições mais extraordinárias.
O livro está muito bem escrito e as histórias são muito envolventes, não nos deixando desviar o olhar do livro, enquanto não tivermos acabado de o ler. O que destaco mais desta obra são, sem dúvida, as personagens, que são descritas com grande detalhe e dei por mim a tentar perceber o seu modo de agir e pensar, o que torna esta experiência de leitura muito especial.
2. The Catcher in the Rye (À Espera no Centeio), J. D. Salinger
Deixa-me tão feliz saber que estou a partilhar esta história com alguém, porque este foi um dos livros que mais marcou a minha adolescência e é uma história com a qual sempre me vou identificar e que me faz relativizar o que realmente importa. Aborda temas como a alienação, o sofrimento que sentimos enquanto crescemos, a falsidade do mundo adulto, a solidão e o início de relacionamentos e da sexualidade na adolescência.
No fundo, The Catcher in the Rye é um clássico americano que conta a história de um miúdo de 16 anos que se sente perdido, sem saber dar rumo ao seu futuro. Apesar de ser um rapaz inteligente e sensível, Holden Caulfield narra a história com um tom aborrecido e cínico. Após ser expulso do seu quarto colégio, este embarca numa aventura inesperada, onde conhece várias pessoas diferentes e passa por experiências que nunca imaginou.
O que realmente torna este livro tão especial e único é o facto de qualquer que seja a idade, sexo ou personalidade de quem esteja a ler, todas as pessoas se podem identificar com este personagem icónico, que apenas se quer descobrir a si próprio, descobrindo o mundo à sua volta.
1. 1984, George Orwell
1984 é aquele livro que, na minha opinião, devia estar na lista de "Livros a ler antes de morrer" de qualquer pessoa. Quando o li, passei tanto tempo a pensar nele, em todos os pormenores e a tentar arranjar uma explicação na minha cabeça para o que tinha acabado de ler. É uma história tão complexa mas que nos permite tirar conclusões tão simples. Aquilo que tirei deste livro foi que na vida, existe uma infinidade de coisas que não conseguimos controlar mas que ainda assim, podemos tentar dar a volta por cima. Que se nos forçarmos a acreditar em algo e o repetirmos na nossa mente, conseguimos acreditar. Que mesmo que lutemos para alcançar um objetivo de bem maior, nem tudo é possível, pois muitas vezes, existe alguém com mais poder ou malícia que vai fazer de tudo para nos parar. Que nem tudo é o que parece e que as pessoas fingem ser o que não são para obter algo em troca.
Esta é a história de um mundo utópico em que o governo é constituído por um poder totalitário perfeito em que a revolta é impossível, e cujo lema é:
As pessoas são vigiadas por câmeras de vigilância, incluindo nas suas próprias casas e são dominadas pelo "duplipensar" que é o termo que explica o facto de apesar de as pessoas saberem que algo não aconteceu, se o "Big Brother" (líder do Partido) diz que aconteceu, têm de acreditar mesmo sabendo que não é verdade. O mesmo termo que pode fazer qualquer um acreditar que 2+2=5, pelo simples facto de o repetirem nas suas mentes.
O protagonista desta história é Winston, um funcionário do Ministério da Verdade, da Oceania. Winston era um homem indiferente à sociedade totalitária em que vivia mas, após ter encontrado o seu grande amor em Julia e ter sido incentivado por O'Brien (um membro do Partido Interno com quem Winston simpatizava), passou a revoltar-se contra o Partido e ter as suas próprias opiniões. Winston vive esta grande aventura, de viver por si e não por quem se encontra no poder, para aprender a maior lição da sua vida.
Este é o meu livro preferido pela intensidade da escrita e dos personagens, que são tão envolventes e pela história que nos deixa tão revoltados quanto o próprio Winston.
Espero que tenham gostado desta publicação, pois já há muito tempo queria partilhar este tema convosco. Se quiserem deixar nos comentários, digam qual destes três livros vos deu mais vontade de ler e sugestões de livros que tenham adorado.
Deixa-me tão feliz saber que estou a partilhar esta história com alguém, porque este foi um dos livros que mais marcou a minha adolescência e é uma história com a qual sempre me vou identificar e que me faz relativizar o que realmente importa. Aborda temas como a alienação, o sofrimento que sentimos enquanto crescemos, a falsidade do mundo adulto, a solidão e o início de relacionamentos e da sexualidade na adolescência.
No fundo, The Catcher in the Rye é um clássico americano que conta a história de um miúdo de 16 anos que se sente perdido, sem saber dar rumo ao seu futuro. Apesar de ser um rapaz inteligente e sensível, Holden Caulfield narra a história com um tom aborrecido e cínico. Após ser expulso do seu quarto colégio, este embarca numa aventura inesperada, onde conhece várias pessoas diferentes e passa por experiências que nunca imaginou.
O que realmente torna este livro tão especial e único é o facto de qualquer que seja a idade, sexo ou personalidade de quem esteja a ler, todas as pessoas se podem identificar com este personagem icónico, que apenas se quer descobrir a si próprio, descobrindo o mundo à sua volta.
1. 1984, George Orwell
1984 é aquele livro que, na minha opinião, devia estar na lista de "Livros a ler antes de morrer" de qualquer pessoa. Quando o li, passei tanto tempo a pensar nele, em todos os pormenores e a tentar arranjar uma explicação na minha cabeça para o que tinha acabado de ler. É uma história tão complexa mas que nos permite tirar conclusões tão simples. Aquilo que tirei deste livro foi que na vida, existe uma infinidade de coisas que não conseguimos controlar mas que ainda assim, podemos tentar dar a volta por cima. Que se nos forçarmos a acreditar em algo e o repetirmos na nossa mente, conseguimos acreditar. Que mesmo que lutemos para alcançar um objetivo de bem maior, nem tudo é possível, pois muitas vezes, existe alguém com mais poder ou malícia que vai fazer de tudo para nos parar. Que nem tudo é o que parece e que as pessoas fingem ser o que não são para obter algo em troca.
Esta é a história de um mundo utópico em que o governo é constituído por um poder totalitário perfeito em que a revolta é impossível, e cujo lema é:
"Guerra é paz,
Liberdade é escravidão
Ignorância é força."
O protagonista desta história é Winston, um funcionário do Ministério da Verdade, da Oceania. Winston era um homem indiferente à sociedade totalitária em que vivia mas, após ter encontrado o seu grande amor em Julia e ter sido incentivado por O'Brien (um membro do Partido Interno com quem Winston simpatizava), passou a revoltar-se contra o Partido e ter as suas próprias opiniões. Winston vive esta grande aventura, de viver por si e não por quem se encontra no poder, para aprender a maior lição da sua vida.
Este é o meu livro preferido pela intensidade da escrita e dos personagens, que são tão envolventes e pela história que nos deixa tão revoltados quanto o próprio Winston.
Espero que tenham gostado desta publicação, pois já há muito tempo queria partilhar este tema convosco. Se quiserem deixar nos comentários, digam qual destes três livros vos deu mais vontade de ler e sugestões de livros que tenham adorado.
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